Acredito que a pergunta que é o título desse texto, deixou muito gente intrigada, não é? Como assim uma Brigada de Incêndio em condomínio residencial? Pois é! Não é só nas empresas e instituições que a Brigada de Incêndio deve existir. Os prédios residenciais também estão sujeitos a qualquer acidente doméstico que pode causar um incêndio, e em grande escala!
Nas empresas é comum já ter a equipe de funcionários treinados para auxiliar os demais colegas em caso de abandono do local. Nos prédios residenciais, pelo menos 80% dos funcionários e 1 morador de cada pavimento, tem que ser da Brigada de Incêndio. A formação da Brigada exige curso específico, realizado por empresa especializada, com profissionais devidamente habilitados, e inclui: teoria e prática de combate a incêndio; teoria e prática de primeiros socorros. O condomínio, então, recebe um atestado de Brigada de Incêndio e deve passar por reciclagem uma vez por ano.
É de extrema importância ter a equipe, pois ninguém sabe usar um extintor, ninguém sabe como se deve sair em caso de abandono, ninguém sabe controlar a emoção e evitar o pânico geral. Conhecer todas as possibilidades de ser manter a segurança em caso de acidentes tem que ser de interesse de todos e, em São Paulo, é lei! Está no Decreto Estadual 56.819/2011 (de São Paulo), que na Instrução Técnica 17 atualiza o Regulamento de Segurança Contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco.
A responsável por fiscalizar se os condomínios estão seguindo as normas de segurança, é da Prefeitura, porém, a partir de de julho/2015, haverá fiscalização também do Corpo de Bombeiros, que passará em vistoria e poderá aplicar multa para o condomínio que não estiver enquadrado nas normas de segurança.
Não podemos esquecer da sinalização que tem que ser eficiente. De nada adianta ter uma equipe de Brigada se eles não conseguirem localizar com facilidade as rotas de fugas, os suportes de extintores, as mangueiras, os alarmes e afins.
As placas de sinalização precisam estar visíveis e todos as pessoas que moram no prédio, têm que saber onde estão, aqueles que não são da Brigada, não vão saber usar, mas vão ajudar na hora de localizar caso alguém, por ventura, esqueça.
ROTA DE FUGA BEM INFORMADA E SINALIZADA
Distribuir um mapa da rota de fuga, pode passar mais tranquilidade para os moradores. Claro que, deve-se sempre ressaltar, que têm pessoas treinadas para auxiliá-los em momentos de abandono, mas que o mapa já facilita na agilidade, porque muitas vezes, o tempo será preciso, quanto mais rápido evacuar, mais seguros todos estarão.
PORTA COM BARRAS ANTIPÂNICO
Quase todas as portas possuem barra antipânico, que apesar do nome, passa a sensação de que estamos trancados e o pânico vem com tudo. É preciso mostrar para as pessoas que essas barras de fato são para evitar o pânico, pois mantem as portas fechadas, mas não trancadas, e que um leve toque ou um leve empurrar nas barras, elas se abrem sem nenhum esforço. Placas de sinalização ajudam, além de informativo espalhados.
PONTO DE ENCONTRO DA BRIGADA
Para condomínios com muitas torres ou com muitos apartamentos, é necessário ter um ponto de encontro com a Brigada, e não precisamos mais repetir, né? bem sinalizado e que seja do conhecimentos de todos os moradores.
O SPTV 1ª Edição, fez uma matéria bem completa, onde você consegue saber a partir de qual altura ou quantidade de apartamentos é obrigatório ter a o treinamento de Brigada de Incêndio e informação de como quase ninguém sabe desses cuidados: Muitos prédios não têm brigada de incêndio e não cumprem normas de segurança
Por Cinthia Almeida – Equipe Ligação Home Center – Site: www.ligacao.com.br